technology

Animefanzines

business

Na Estante: Death Note Black Edition



Prepare-se para ler a palavra de Kira!










Lançado no começo do mês, Death Note Black Edition sem dúvidas é o lançamento do ano da Editora JBC. O mangá criado pela dupla Tsugumi Ohba e Takeshi Obata é um dos maiores sucessos da Shonen Jump, sendo publicado em diversas partes do globo. Ficar falando dessa obra é um pouco de perda de tempo, já que (creio eu) todos já a conhecem. 




Deixando de lado a introdução, a Black Edition é uma edição de colecionador, lançada primeiramente na Alemanha (não lembro o ano agora -_-'), que reúne duas edições originai em um único volume, contando com cerca de 400 páginas (sendo algumas delas coloridas) e formando ao todo 6 volumes. Nesse review me limitarei a falar da qualidade física de forma objetiva (coisa de quem anda meio sem tempo -_-'), mostrando um pouco do que esperar dessa coleção.





A História





Como já disse antes, falar sobre Death Note é um pouco desnecessário. Mas como sempre temos visitantes de outros planetas não custa nada compartilhar a sinopse da história não é verdade?


Sem nada de interessante para fazer no Mundo dos Shinigamis, o Deus da Morte Ryuk deixa cair intencionalmente na Terra o seu Death Note. O caderno possui poderes macabros: a pessoa que tem seu nome escrito nele, morre! O Death Note acaba indo parar na mão de Light Yagami. Aluno exemplar, porém entediado, ao descobrir os sinistros poderes do caderno negro, decide virar um justiceiro e varrer a criminalidade da face da Terra.


As seguidas mortes de criminosos em vários países diferentes acabam chamando a atenção da Interpol, que, por sua vez, pede ajuda ao maior detetive do mundo, conhecido apenas por “L”, para resolver o caso. Inicia-se assim um frenético jogo de gato e rato entre Light e seu perseguidor implacável , enquanto Ryuk diverte-se com os acontecimentos que se desenrolam em decorrência do uso do Death Note.





A Edição da JBC



A edição da JBC sem dúvidas está de parabéns. A editora caprichou nesse (re)lançamento e com certeza vai agradar aos colecionadores de plantão. Por ser um material direcionado a livrarias a JBC teve uma liberdade maior no que diz respeito a qualidade do material, não poupando esforços para que saísse uma edição que fizesse valer os R$ 39,90. E realmente conseguiu.







O mangá segue as dimensões padrão dos mangás convencionais da editora (Kenshin, Sakura, Bakuman, etc.). A capa e a lombada são exatamente iguais à edição original. A capa possui laminação fosca, que dá uma acabamento bacana à edição. Além disso, possui detalhes em verniz nas partes brancas da capa e na lombada, dando um efeito muito bonito (veja um vídeo de como ficou o efeito).







A contra-capa por sua vez não possui detalhes em verniz, possuindo a mesma imagem da capa e a sinopse do volume, além do código de barras com a classificação indicativa (e dessa vez, sem o preço, pois pode variar de uma loja para outra).







As capas internas ganharam um "up" em relação as edições de outros países. Enquanto lá fora elas são brancas, a JBC as trouxe completamente pretas. Contudo, as bordas da edição, que lá fora são pretas, por aqui ficaram brancas. O motivo, explicado por Cassius Medauar (gerente de conteúdo da editora), é que elas gerariam um custo desnecessário à edição, já que é um trabalho manual, além da gráfica não ter dado garantias de que a tinta não iria vazar para as páginas ou se soltar na mão dos leitores (o que faz sentido, afinal, conhecemos bem a qualidade das gráficas nacionais não é?). Para mim não fez muita diferença, mas tem sempre gente que fica de mimimi por coisas tão pequenas. Pensem pelo lado positivo, as bordas brancas nos rendeu uma boa piada que pode ser lida no subtítulo dessa postagem (não entendeu, clica aqui então).






Outro ponto positivo para a JBC são as páginas. Todo o miolo é impresso em papel Lux Cream (acho que 70g), usando geralmente em livros. Esse papel, da mesma família do offset, tem uma qualidade de impressão superior ao offset, deixando as imagens muito mais nítidas e a impressão mais viva, além de reduzir as transparências (que nem adianta reclamar, em qualquer mangá sempre vai haver algum tipo de transparência). O papel é bem mais grosso que o de Sakura por exemplo, deixando o mangá bem mais gordinho que duas edições normais juntas.















O papel é mais amarelado que o offset, mas é algo normal (nem no Japão as páginas são branquinhas). A impressão das páginas também ficou nota 10, sem borrões, preto realmente preto, sem efeito moirré, sem imagens desfocadas. As páginas coloridas também são impressas em papel Lux Cream, mas ficaram tão boas quanto em couché (talvez até melhores).







Antes que perguntem, não, o mangá não é costurado. Mas o acabamento é ótimo e não corremos o risco de termos páginas voando por ai.







De extra, além das páginas coloridas, temos os freetalks (finalmente), dois quandrinhos (no estilo dos 4Komas de Fullmetal Alchemist) e uma ilustração que, salvo engano, foi a capa da edição de estreia da série na Jump.





Não posso falar muito a respeito da adaptação (não tenho a primeira versão), mas pelo menos eu não percebi nenhum erro de digitação ou nas falas deste primeiro volume (coisa que volta e meia acontece nos mangás da editora, embora felizmente com frequência cada vez menor) e todas as páginas estão devidamente numeradas (outro problema que vem ocorrendo em muitos mangás).







Considerações Finais



Enfim, a JBC caprichou na edição. Sem dúvida vale a pena para qualquer fã de Death Note, principalmente para aqueles que não possuem a 1ª edição. E para os que possuem, embora não tenha nada de diferente da versão comum além das páginas coloridas, o acabamento é convidativo a todos que queiram ter suas coleção em perfeito estado por um longo tempo (já que a versão anterior sofria de Decaimento de Páginas crônico).

A JBC prometeu um mangá para colecionadores e cumpriu. Agora resta a nós, fãs fazermos por merecer essa edição e torcer para que outros títulos venham em formato similar para o país (o que vai depender muito das vendas dessa edição).








Nota: [    ]


          5 de 5




Sem mais a adicionar, até a próxima pessoal! o/ (review escrito às pressas, não liguem se estiver meio confuso)



P.S.: Já comprou sua edição? Deixe nos comentários suas impressões sobre ela e ajude este pobre autor a melhorar esse artigo. ^_^







Post A Comment
  • Blogger Comment using Blogger
  • Facebook Comment using Facebook
  • Disqus Comment using Disqus

Nenhum comentário :


three columns

cars

grids

health