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J-music: The Yellow monkey



The Yellow Monkey (ザイエローモンキー), abreviado pelos fãs pra yemon (イエモン) é uma banda de Rock And Roll, formada em 1989. Com Kazuya Yoshii (vocal e guitarra), Hideaki Kikuchi (guitarra, backing vocal), Youichi Hirose (baixo, backing vocal) e Eiji Kikuchi (bateria). O nome sarcástico da banda, segundo os integrantes, deriva da premissa étnica de que o povo japonês tem aparência simiesca (Monkey) e que os orientais sejam conhecidos como amarelos (Yellow). Mas a própria banda já apresentou várias origens diferentes. O The Yellow Monkey encerrou as atividades oficialmente em 2004, com nove álbuns de estúdio.

O The Yellow Monkey é tido como um dos grupos de Rock mais importantes e relevantes da história do Japão, e ao lado das bandas X Japan e Luna Sea, foi um dos responsáveis pelo aumento de popularidade do estilo. Seu sucesso no país natal foi enorme, e segundo alguns críticos, a banda poderia estar na lista dos 100 principais artistas da história do Japão; um grande feito para um grupo cujas músicas eram consideradas populares, fugindo do notável padrão de qualidade japonês, que conserva bastante as canções tradicionais. Porém, fora do país natal, o The Yellow Monkey, à exceção de alguns países asiáticos, foi pouco conhecido; sendo lembrado apenas pela música Tactics, primeiro encerramento do famoso anime Rurouni Kenshin.

O Ínicio

No final dos anos 80, com o advento da banda X Japan, o Japão entregou-se de vez ao Rock and Roll, um estilo ocidental, que até então era pouco conhecido por lá. Muitas bandas surgiram, algumas das quais seriam muito importantes para o cenário musical. O The Yellow Monkey foi uma delas. Oficialmente, o ano de 1989 é tido como o primeiro da banda. Kazuya tocava baixo numa banda chamada Urge Police, quando esta encerrou as atividades. Num acaso do destino, acabou conhecendo Youichi nas casas de show de Tóquio. Acabou conhecedo Eiji, e com o acréscimo do irmão deste, Hideaki, o quarteto decidiu unir-se para tocar o bom e velho rock and roll.

Kazuya Yoshii, Hideki Kikuchi, seu irmão Eiji e Youichi Hirose começaram a fazer muitos shows pelo circuito underground, fazendo muito barulho, devido não apenas à qualidade latente das composições, mas também às performances ao vivo, que logo mais se tornariam uma das características do grupo. Uma casa de shows que o quarteto freqüentava era o La Mama, em Shibuya. Os fãs da banda cresciam vertiginosamente, fazendo o quarteto preparar-se para lançar seu primeiro trabalho.

Em 1991, a banda finalmente lançou seu primeiro álbum Indie, o Bunched Birth, que contava com sete canções originais. Tratava-se de um trabalho cru, com muitas influências de Hard Rock e com letras peculiares e bem modeladas (todas de autoria do vocalista Kazuya Yoshii). O trabalho foi muito bem recebido pelo novo público, abrindo as portas para o segundo álbum e primeiro major, The Night Snails and Plastic Boogie, de 1992. São onze canções bem compostas e bem mais elaboradas queo primeiro trabalho. A banda teve um aumento considerado de popularidade, devido ao single Romantist Taste e principalmente à balada Pearl Light of Revolution, que já dava mostras do potencial de Kazuya em compor baladas bonitas, fortes e marcantes.

No ano de 1993, a banda lança seu terceiro trabalho, o ousado Experience Movie, cujas canções tinham uma produção mais esmerada e cuidadosa. As canções do álbum eram muito fortes e com alto teor emocional. O álbum também veio colocar de vez Kazuya Yoshii como um dos melhores letristas e vocalistas do Japão, e Hideaki Kikuchi como um dos melhores guitarristas. A banda também começou a ser admirada pelas apresentações ao vivo, devido ao carisma e as extremas performances de Kazuya. Porém, a banda ainda não tinha alcançado um sucesso expressivo de público.

No ano de 1994 lançam o álbum Jaguar Hard Pain. Um disco conceitual contando a saga de Jaguar, um soldado morto em combate que volta à vida para encontrar Mary, sua amada. Este disco foi o último trabalho da primeira fase do quarteto, cujas canções não tinham quase nenhum apelo popular. No final daquela turnê, a banda fez o que muitas outras levam muitos e muitos anos para conseguir, um show no Nippon Budokan, um dos mais memoráveis de todos os tempos.

O Sucesso

O The Yellow Monkey já se tornara grande no Japão, porém no começo do ano de 1995 lançaram o álbum Smile, dando à banda a chance de fazer um show em Londres. O álbum foi mais um sucesso de crítica e público, e a banda emplacou o hit Love Communication, que ficou nas primeiras posições da ORICON. Outras músicas tornaram-se clássicos da banda como Nagekunari Waga Yoru no Fantasy, Nettaiya, a linda balada Hard Rain e Venus no Hana. A turnê do álbum no Japão contou com mais de quarenta apresentações.

Quando parecia que a banda ia descansar, no final do mesmo ano é lançado o álbum Four Seasons (que fora gravado em Londres); um grande sucesso de vendas, tornando-se a álbum mais vendido e conhecido da banda. Contando com músicas mais acessíveis, o álbum teve uma recepção calorosa também pelos fãs de animes, já que a faixa Tactics foi usada como primeiro encerramento do mesmo; fazendo o single tornar-se até aquele momento o mais vendido da banda. Muitos outros clássicos já eram identificados de cara, como a belíssima Taiyou Ga Moeteiru, o bom Rock and Roll I Love You Baby, e músicas como Father, Tsuioku no Mermaid e Tsuki no Uta. Apesar do sucesso estrondoso do disco, o The Yellow Monkey continuava sendo uma banda "cult", já que as letras e performances ao vivo continuavam as mesmas.

Depois de dois discos seguidos, a banda decidiu fazer uma pausa de um ano, já que Kazuya entrou em estresse por causa do constante e exaustivo trabalho de composição dos dois discos anteriores. No final de 1996, porém, a banda fez um show especial, o Mekara Uroko 7; um concerto para os fãs mais antigos da banda, no qual tocaram músicas anteriores ao álbum Smile, o qual muitos desses fãs antigos consideram ascessível e pop demais. Uma parte inesquecível deste concerto foi o momento em que tocaram Pearl Light of Revolution com orquestra, que segundo Kazuya, foi um dos momentos mais marcantes de sua carreira.

O The Yellow Monkey acabou voltando em 1997 com o álbum que é considerado o melhor da carreira da banda: Sicks. O disco trazia uma sonoridade diferente dos dois álbuns anteriores, na verdade uma mistura do som atual do grupo com os primeiros trabalhos. Com composição mais trabalhadas, maduras e cadenciadas, Sicks foi um sucesso estrondoso de crítica, e repetiu o sucesso dos álbuns anteriores. A principal característica do disco é a preocupação da banda com os arranjos, o que se torna bem evidente já na primeira faixa Rainbow Man. O único single do disco foi Rakuen, que fez grande sucesso, e ainda é uma das canções mais conhecidas da banda. Apesar se ser um álbum conciso, cujas composições são todas equivalentes em qualidade, há três canções que roubam a cena. A primeira é a já citada Rakuen, candeciada e com um refrão forte; a segunda é a balada Jinsei no Owari (For Grandmother), considerada por muitos como a melhor balada do The Yellow Monkey; e a canção de mais de oito minutos, tida como a melhor canção que a banda já fez, a virtuosa Tengoku Ryokou. A banda, com este álbum, veio mostrar por que era conhecida como uma banda super competente. Outro destaque, como não poderia deixar de ser, é a interpretação teatral de Kazuya, que leva o ouvinte para dentro das canções.

No ano de 1998 a banda lança o álbum Punch Drunkard, que foi um grande sucesso de vendas, contendo canções marcantes como Kyuukon e as famosíssimas Burn (que se tornou o single mais vendido da banda) e Love Love Show. Apesar de conter canções mais acessíveis, como as já citadas, o álbum trazia de certa maneira a mesma fórmula livre de composição do álbum anterior, o Sicks. O sucesso do disco possibilitou a banda iniciar uma gigantesca turnê de 115 shows, a mais bem sucedida de sua história. Neste ponto a banda já era a principal e mais influente do Japão; e arriscou outra pequena turnê pelo Reino Unido.

Após a exaustiva sucessão de shows e turnês, o grupo faz uma pausa, que dura mais de um ano. Voltando no ano de 2000, o The Yellow Monkey lança seu último disco de inéditas, álbum 8, que para variar foi muito bem recebido tanto por crítica quanto por público. Lançaram diversos singles: Pearl, Seinaru Umi to Sunshine, Barairo no Hibi e Shock Hearts, todos alcançando algum sucesso. O álbum, que conta com canções bem variadas, é tido como o mais ocidental da banda; algo comum para todas as bandas japonesas naquela época. A despeito do sucesso do disco, o grupo não fez muitos shows naquele ano, talvez já dando cara de que o fim estava chegando.

O Fim

Em 2001, o grupo anunciou que estava dando uma pausa por tempo indeterminado, mas ainda lançando a coletânea Golden Years Singles 1996-2001. Os integrantes lançaram trabalhos solo, com Kazuya alcançando maior sucesso; agora adotando o nome artístico de Yoshii Lovinson. Hirose também conseguiu relativo sucesso com sua nova banda Heesey with Dudes.

No ano de 2004, a banda lançou a supercoletânea Mother of All the Best; três discos com alguns singles, todas as "b-sides", algumas demos e apresentações ao vivo. Logo em seguida, foi anunciado oficialmente o fim da banda; que de certa forma já tinha ocorrido no ano de 2000. Coincidentemente, no ano de 2000 outras duas bandas famosas e queridas também lançariam seus últimos trabalhos, o Luna Sea e o Siam Shade.
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2 comentários :

  1. Putz, eu gostaria que eles nunca tivessem acabado. De longe a melhor banda japonesa de todos os tempos!

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