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Primeira crônica de 2011

As cronicas do otaku

Pois é, já faz um tempinho que não escrevo uma crônica. O pior é que não é pela falta de ideia (isso eu tenho de sobra), mas pela falta de tempo. Venho notando que o dia a dia de nós, otakus está cada vez mais corrido e não temos mais tempo para nada (nem mesmo pro anime nosso de cada dia). São os tempos modernos.

E como diria alguém que eu não conheço, o tempo voa. Em 3 anos muita coisa aconteceu. Animes foram lançados, concluídos, paralisados ou continuaram na novela de sempre, com capítulos quase anuais. Outros viraram live actions bombásticos (no pior sentido da palavra). O pior é que isso normalmente acontece com adaptações orientais no ocidente, pois com produções, como por exemplo, de séries da toda poderosa Marvel, as adaptações são quase perfeitas e agradam a todos (ou quase todos).

Mangás e mais mangás invadiram as prateleiras das lojas, muitas séries vieram para o Brasil, parecendo o paraíso para os otakus. Série nacionais ganharam mais espaço e até o Maurício de Souza se rendeu ao encanto dos personagens de olhos puxados. Por outro lado, cada vez mais as séries nipônicas foram desaparecendo da TV, seja ela paga o aberta. O único canal “100%” anime do país agora não passa de mais um canal teen.

A mídia de um modo geral parece que não nos enxerga mais. Antes, as matérias eram mais completas, falavam sobre o universo dos fãs da cultura japonesa de um modo geral. Hoje,somos limitamos a mesma e batida definição de cosplay, como se não houvesse “n”  coisas para se falar da cultura otaku que aos poucos construímos no Brasil. É claro que parte da culpa disso acontece é nossa. Sim, nossa. Se não fossemos tão cabeça-duras e de vez em quando fizéssemos vista grossa a algumas coisa que nos deixam “p” da vida, talvez eles nos dessem o devido respeito.

Agora pedir respeito fica difícil quando um bando de sem-noção faz uma campanha para impedir que uma novela retrate a cultura nipônica e os otakus. Lógico que tem muitos outros exemplos, mas não vou perder meu tempo com argumentos banais. Espero sinceramente que quem ler essa crônica reflita um pouco antes de embarcar em protestos sem-sentido ou de reclamar de mais uma matéria furreca sobre cosplay.  O ano está apenas no começo. Quem sabe daqui para frente os ventos não mudem e os anos dourados voltem (dessa vez para ficar).

Até a próxima! o/

 

(Decide desabafar um pouco nessa primeira crônica, depois de perceber que todas as matérias sobre cosplay seguiam a mesma fórmula, independente da emissora. Não encarem como crítica, mas sim como uma reflexão.)

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